sexta-feira, 18 de março de 2016

Peregrinação Poética | alteração de local


Informamos a todos os interessados que, devido às condições climatéricas, o local da PEREGRINAÇÃO POÉTICA decorrerá, pelas 22 horas, na TORRE DA OLIVA, Rua António José de Oliveira Júnior, 591.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Poesia à Mesa 2016 | Declamação na Fábrica dos Sentidos


No âmbito da Campanha Poesia à Mesa, o restaurante do Museu da Chapelaria irá receber na próxima sexta-feira, 18 de Março, pelas 21h, uma declamação poética muito especial.

Paulo Condessa e José Fanha darão voz à palavra dos poetas homenageados! Será uma noite absolutamente única que contará ainda com a presença de Nuno Moura e Daniel Maia-Pinto Rodrigues, dois poetas homenageados este ano.

Não falte e marque já a sua mesa!

A Poesia à Mesa está a decorrer em S. João da Madeira desde o passado dia 11 de março. Saiba tudo em http://poesiaamesa.blogspot.pt/ e através do facebook https://pt-pt.facebook.com/Poesia-%C3%A0-Mesa-345338625586487/

terça-feira, 15 de março de 2016

Poesia à Mesa 2016 | António Resende declama texto da sua autoria


   

A campanha Poesia à mesa 2016 já está nas ruas de S. João da Madeira.
Ao longo desta semana os poetas homenageados viajam até aos locais mais improváveis, arrancando muitos risos e sorrisos aos que param, naquele momento, para se entregarem às suas palavras.
Ontem, dezenas de funcionários pararam e o ambiente industrial da FEPSA silenciou-se para dar lugar à Poesia dita por Paulo Condessa e também por António Resende, encarregado do sector da tinturaria da FEPSA, que escreveu e declamou este belíssimo texto… um maravilhoso diálogo entre máquinas que disputam a importância do seu lugar na produção!


Noite chuvosa, relâmpagos fazem refletir as silhuetas das máquinas, ouço vozes, fecho os olhos e escuto.
“Estou exausta”, diz a Suflosa bocejando, “o pelo vem muito mau, cheio de canhão e algumas porcarias, tenho que estar atenta, pois tem que ficar como seda…”
“Gaba-te cesta que vais à vindima, quem te ouvir falar, até pensa que só tu existes”, diz a máquina de Arcar com ar de troça, e acrescenta “os feltros saem do cone que mais parecem flores, tenho que fazer cair o pelo muito certinho, senão aquelas ali, as más-línguas começam logo a espingardar.”
As Semussadeiras com ar de autoridade viram-se para a MA e MB e exclamam “Ó meninas, vocês estão a ouvir o que a colega diz?”
Responde a MB, “se não formos nós a trabalhar os feltros é uma desgraça”.
“Ah, ah, ah”, ri-se o Fulão que estava a ouvir a conversa e diz: “vocês não têm nenhuma responsabilidade em colocar na medida uns maiores, outros mais pequenos, enfim, andam com eles às voltas, dão um pontapé nas abas e colocam-nos nas minhas mãos. Eu sim, pancada menos pancada, vou-os educando até chegarem à medida, o pior é quando são teimosos e demoram mais que o habitual, muitas vezes ouço alguém dizer que o pelo não tem entrada nenhuma, ainda bem que existe gente que compreende.”
Com os ouvidos no ar estava a Dolum e a Avantec, máquinas de tingir que em coro diziam: “até nos custa falar, mas é verdade, e mais, algumas vezes dizem que somos as culpadas dos feltros ficarem fracos e rotos ao bico…”, intromete-se a mais nova e mais moderna “estou aqui há pouco tempo e já me tinha apercebido disso. De facto, vocês têm feito um excelente trabalho, principalmente nas cores pastel…”
“Pois cores pastel, cores clarinhas, cores que quase não levam corante, e eu como o meu nome indica Rápida, parece que ando sempre a fazer 100 metros barreiras, principalmente no 1º horário. A cor preta é uma nojeira, chego ao final do dia, além de cansadíssima, fico imunda...“
A máquina de Enformar não a deixa continuar e diz “anda mais devagar, só pensas em produção, eu algumas vezes até tenho dificuldades em colocar as garras para enformar os chapéus, faz como as tuas primas Mezeras, reduz a velocidade, mas não tanto como aquelas duas velhas Rematadeiras que apenas metem um feltro de cada vez, isso é malandragem…”
“Sim, isso é verdade”, diz a Abrideira de Copas, “até eu meto dois de cada vez”.
A Doram, máquina de afinar copas levanta a cabeça e lamenta-se: “se não fosse os medicamentos que tomo, não conseguia dormir, pois passo o dia com a cabeça a andar às voltas…”
“Se calhar os comprimidos andam a fazer-te mal”, diz a máquina de Quatro Cones… “nós aqui não precisamos de tomar nada, apenas bebemos uma pinguita à noite…”
“Ó rapariga”, diz o Aspirador, “não é nada comigo mas tenho assistido a algumas conversas que é de bradar aos feltros, o que vale é o controlo de qualidade, não deixa passar nada…”

O despertador toca… estive a sonhar.

Texto de António Resende, encarregado do sector da Tinturaria da empresa FEPSAalogo , apresentado no âmbito da Poesia à Mesa 2016.

Às quartas no museu | 16 de março

Desde o passado mês de fevereiro que o Museu da Chapelaria realiza, todas as quartas-feiras, visitas temáticas às suas exposições e oficinas criativas especiais.

16 de março | visita encenada “Os atores somos nós…” + oficina pedagógica “Chapéus com personalidade”
Nesta visita, os alunos passam de meros espetadores a atores principais, ajudando a construir uma história baseada em factos verídicos. Bigodes, bengalas, aventais e até uma cartola tornam esta visita numa experiência única, onde, de uma forma lúdica, se descobrem as histórias da Empresa Industrial de Chapelaria. Esta visita animada tem como principal objetivo facilitar a relação entre os alunos e os conteúdos da exposição, tornando-a mais acessível. As visitas visam estimular o interesse do aluno pelo tema abordado, tornando o Museu num espaço lúdico de aprendizagem. Para grupos entre os 5 e os 14 anos, poderá ainda ser reservada a oficina “Chapéus com personalidade” que desafiará os participantes a criarem um chapéu para encarnar uma personagem, potenciando o desenvolvimento da criatividade e das expressões plásticas e dramáticas, em especial a auto-expressão.

Público | 1º e 2º ciclos do Ensino Básico, Seniores Grupos com o máximo de 30 participantes
Duração | 90 minutos

 
Para mais informações contacte o Serviço Educativo através do telefone 256 201 680 ou pelo email museu.chapelaria@gmail.com.

INSCRIÇÕES ABERTAS | CULTURando por aí... Férias da Páscoa 2016

“CULTURando por aí…” é um programa que decorre em todas as pausas letivas.
Constituído por um vasto conjunto de atividades lúdico-pedagógicas, este programa pretende colocar os jovens perante desafios que os levem a pensar, sentir e atuar de forma criativa.
Durante este programa, as crianças realizam visitas, oficinas de trabalho, jogos lúdico-pedagógicos e outras experiências estimulantes a nível cognitivo.
O programa decorre em instituições culturais da cidade, em diferentes períodos do dia, cruzando várias valências e dando oportunidade a que os participantes desenvolvam e descubram novas competências e desenvolvam relações afetivas com as instituições culturais.
Pretende-se ainda, com este programa, estimular e desenvolver hábitos de consumo e fruição cultural desde a mais tenra idade.

Consulte o nosso programa aqui. Pode ainda descarregar a ficha de inscrição e enviar para o nosso e-mail.

Para mais informações e inscrições contacte-nos através do telefone 256 201 680 ou pelo e-mail museu.chapelaria@gmail.com

quinta-feira, 3 de março de 2016

Inscrições abertas | Programa Famílias | 05 março

“Só para o meu Pai!”

Programa Famílias | 05 de março
O primeiro sábado de cada mês é inteiramente dedicado às Famílias e o museu propõe-lhe que traga a sua para realizar divertidas visitas temáticas, oficinas e muitos jogos!
Reúna toda a sua família e venha ao Museu da Chapelaria descobrir segredos, desvendar mistérios e divertir-se com as diversas atividades que temos para si. Traga os seus filhos, pais, avós e amigos e passe um sábado “de se lhe tirar o chapéu” no Museu da Chapelaria.
O Dia do Pai está quase a chegar. Sabes o que vais oferecer ao teu? Nós tivemos uma ideia! Vamos misturar terra e muitas sementes e fotografias e... mais não dizemos! Vem ao Museu da Chapelaria fazer o presente mais original de sempre para ofereceres ao teu Pai!

Esta atividade decorre em dois horários diferentes: 11h00 e 15h00.
Atelier para crianças entre os 5 e os 14 anos e respetivos pais, avós, tios e tias…
Atividade gratuita, mediante marcação prévia. Por favor, contacte o Serviço Educativo do Museu através do 256 201 680.

quarta-feira, 2 de março de 2016

ÀS QUARTAS NO MUSEU | VISITAS TEMÁTICAS





Desde o passado mês de fevereiro que o Museu da Chapelaria realiza, todas as quartas-feiras, visitas temáticas às suas exposições e oficinas criativas especiais.
Consulte as visitas e oficinas específicas de cada dia e inscreva-se.

Para mais informações contacte o Serviço Educativo através do telefone 256 201 680 ou pelo email museu.chapelaria@gmail.com.


02 de março | visita animada “A Péu Mostra” + oficina pedagógica “Caça aos chapéus”
Personagem inspirado nos contos de fadas, a Péu leva as crianças a descobrirem o espaço museológico de forma simples, transformando a visita ao museu numa experiência inesquecível! Esta visita tem como principal objetivo facilitar a compreensão dos conteúdos da exposição permanente do Museu, tornando-a mais acessível a crianças com menos de 5 anos de idade.
Ao longo de toda a visita decorre também o divertido jogo da “Caça aos Chapéus”!
Público | grupos de alunos do pré-escolar
Grupos com o máximo de 25 participantes
Duração | 60 minutos


09 de março | visita “Eu e os Outros” + debate
Em 2001, a UNESCO adotou, na sua 31ª Sessão, a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural que teve como objetivo reafirmar a sua preocupação com a preservação e o respeito pela diversidade cultural. Enquanto património comum da humanidade, a diversidade cultural é talvez a sua mais intrínseca característica e é um fato irrefutável: a humanidade é constituída por um sem número de culturas.
Porque as nossas diferenças são, em definitivo, o maior património que a humanidade pode ter e preservar, o Museu da Chapelaria propõe um diálogo sobre estas e a sua riqueza. Aprender a conhecer o Outro naquilo que o diferencia do Nós é o mote para este diálogo.

Objetivos pedagógicos | Pretende-se com esta visita desenvolver competências de comunicação (saber ouvir, compreender e falar de forma eficaz), competências analíticas (capacidade para procurar diferentes perspetivas, reunir informação e identificar os fatores chave de argumentação), sensibilidade multicultural (saber respeitar a diversidade e diferentes tipos de pessoas e culturas) e trabalho em equipa (conseguir trabalhar com outros de forma colaborativa, em prol de objetivos comuns).
Público | Alunos do 3º ciclo e Ensino Secundário
Duração | 60 minutos



16 de março | visita encenada “Os atores somos nós…” + oficina pedagógica “Chapéus com personalidade”
Nesta visita, os alunos passam de meros espetadores a atores principais, ajudando a construir uma história baseada em factos verídicos. Bigodes, bengalas, aventais e até uma cartola tornam esta visita numa experiência única, onde, de uma forma lúdica, se descobrem as histórias da Empresa Industrial de Chapelaria.
Esta visita animada tem como principal objetivo facilitar a relação entre os alunos e os conteúdos da exposição, tornando-a mais acessível. As visitas visam estimular o interesse do aluno pelo tema abordado, tornando o Museu num espaço lúdico de aprendizagem.
Para grupos entre os 5 e os 14 anos, poderá ainda ser reservada a oficina “Chapéus com personalidade” que desafiará os participantes a criarem um chapéu para encarnar uma personagem, potenciando o desenvolvimento da criatividade e das expressões plásticas e dramáticas, em especial a auto-expressão.
Público | 1º e 2º ciclos do Ensino Básico, Seniores
Grupos com o máximo de 30 participantes
Duração | 90 minutos


23 de março | visita “Sabes como se faz um chapéu?” + atividade lúdica “Caça aos chapéus!”
De forma lúdica e interativa, as crianças são convidadas a descobrirem o processo de fabrico do chapéu de feltro.
Nesta tipologia de visita, os participantes são desafiados na sua criatividade e imaginação, tendo acesso sensitivo a matérias-primas, ferramentas e máquinas.
Para grupos entre os 4 e os 10 anos, poderá ainda ser incluído, em contexto de visita, o divertido jogo da “Caça aos Chapéus”!
Público | Pré-escolar e 1º ciclo
Grupos com o máximo de 30 participantes
Duração | 60 minutos


30 de março | visita “Chapéus de cá e de lá” + debate
Ao longo das nossas vidas fomos passando por muitos chapéus. Barretes de pescador e chapéus de palha são-nos familiares. Mas como serão os chapéus dos pescadores gregos ou dos apanhadores de arroz? Partindo das experiências e das memórias do público, o Museu da Chapelaria propõe uma visita temática e um diálogo que coloca em análise o uso do chapéu por todo o globo, as suas semelhanças e as suas diferenças. Afinal, e como diz Daniel Serra Vaz, esta exposição permite dar a volta ao mundo sem sair do mesmo local.
Objetivos pedagógicos | Reconhecimento das semelhanças e das diferenças dos chapéus das diferentes geografias. Desenvolvimento da interação, partilha de experiências e criação de laços entre o público, o museu e os seus objetos. Pretende-se com esta visita desenvolver competências de comunicação (saber ouvir, compreender e falar de forma eficaz), competências analíticas (capacidade para procurar diferentes perspetivas, reunir informação e identificar os fatores chave de argumentação), sensibilidade multicultural (saber respeitar a diversidade e diferentes tipos de pessoas e culturas) e trabalho em equipa (conseguir trabalhar com outros de forma colaborativa, em prol de objetivos comuns).
Público | Sénior
Duração | 60 minutos

Museu da Chapelaria participa na exposição ´Museu Infinito`patente no Museu do Design e da Moda (MUDE) em Lisboa

Está patente no Museu do Design e da Moda, em Lisboa, a exposição “Museu Infinito” que expõe, entre muitos outros objectos, peças da coleção do Museu da Chapelaria.
A exposição “Museu Infinito” dá a conhecer ao grande público o Museu Industrial e Comercial do Porto (MICP) constituído por decreto em 1883, graças à ação de António Augusto Aguiar, mas sobretudo ao empenho do historiador e crítico de arte Joaquim de Vasconcelos (1849-1936). O MICP, tal como o Museu Industrial de Lisboa e as escolas industriais e de desenho industrial com as quais se articulavam, desenvolveram-se no contexto da política de fomento industrial do Governo de Fontes Pereira de Melo, por iniciativa do Ministro António Augusto de Aguiar. O MICP foi, assim, um dos primeiros museus nacionais dedicados às artes industriais ou artes aplicadas, na esteira dos primeiros Museus de Artes Aplicadas à Indústria e dos Museus de Artes Decorativas constituídos no seguimento da Revolução Industrial, um pouco por toda a Europa, e que são hoje referências incontornáveis no panorama museológico mundial.
De entre as inúmeras instituições nacionais e colecionadores que colaboraram com o Museu do Design e da Moda nesta exposição, encontra-se o Museu da Chapelaria que aí expõe um chapéu de coco, ferramentas, matérias-primas e outros objetos relacionados com a produção de feltros e chapéus. 

Para mais informações consulte o site do Museu do Design e da Moda em www.mude.pt.